quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Desabafo

Estou cansada de ter que implorar por sua atenção.
Estou cansada de pedir pelo seu coração.
Estou cansada de esperar que você me ligue.
Estou cansada de esperar por sua mensagem.
Estou cansada de esperar que você queira me ver.
Estou cansada de você me falar que foi beber.
Estou cansada de você me falar que estar com suas amigas.
Estou cansada de você me falar que está no bar.
Estou cansada de você quebrar nossos acordos e fumar.
Estou cansada de você querer dormir fora.
Estou cansada de chorar por você.
Estou cansada de sentir sua falta.
Estou cansada de me sentir abandonada.
Estou cansada de você não sentir minha falta.
Estou cansada de ser a primeira a falar "eu te amo".
Estou cansada de não parar de pensar em você.
Estou cansada de me importar com você.
Estou cansada de pedir que você se importe comigo.
Estou cansada de implorar por você,
eu queria que você simplesmente me quisesse o quanto eu o quero.



Queria ser capaz de mandar você se foder e não querer nada mais com você, mas o amo tanto que não consigo. Além disso, acho que eu realmente estou cansada de mim mesma. Ainda há muitos momentos bons que me fazem querer estar com você, só que ultimamente tenho me sentido mal. Odeio descontar tudo em você, mas isso é o que acontece quando não consigo lidar com meus sentimentos conturbados.
Ultimamente estou muito carente e não sei porque. Penso que você está diferente, distante, mas na verdade acho que eu que estou momentaneamente diferente e jogo tudo para cima de você, como sempre. Espero que amanhã eu melhore, talvez isso tudo seja o nervosismo por algo nada a ver com você, algo que vai acontecer amanhã que pode ou não mudar relativamente minha vida.

quarta-feira, 7 de novembro de 2012

Homens e seus Celulares


Não entendo qual o problema desses homens que não atendem a p**** desses celulares! Hoje eu tinha um compromisso a tarde e falei pro meu namorado que a gente provavelmente não ia se falar, mas que eu tentava ligar para ele mais tarde. Para entenderem melhor a situação deixa eu explicar, meu namorado estuda em período integral em outra cidade, portanto, como já falei no post anterior, ele vai e volta todo dia de fretado o qual ele espera todo dia no shopping. Assim, quando acabam suas aulas, ele vai para o shopping e a gente se fala, tudo isso antes dele entrar no busão.
Tudo bem que ele não estava exatamente esperando uma ligação minha, mas ele me falou que estava no computador e o celular estava atrás, por isso ele não o  viu tocar. Isso mesmo VIU, porque aquele celular dele ele só deixa no vibra então não escuta tocando, tipo NUNCA.
Para esse meu pequeno nível de estresse da para perceber que essa não é a primeira vez que isso acontece. Mesmo quando ele está na casa dele e eu tento ligar no celular dele ele não escuta, porque está na m**** do vibra!!!!!!
Não gosto de ser a namorada que liga trezentas vezes, mas fiz isso hoje, porque eu sabia que ele não está em aula, e que muitas vezes ele só percebe na segunda ou terceira vez que o celular está tocando.
O que custa andar com o celular no bolso? Ou melhor ainda, tirar ele do vibra!!
Quando ele está ocupado ele desliga o cel enquanto eu estou ligando e depois me liga, daí tudo certo. Hoje eu não teria ligado tanto se eu não tivesse dito que a gente não iria se falar.
Eu sei que homem odeia namorada no pé, e eu tento evitar mesmo! Eu tento não ligar a segunda, nem a terceira vez, esperando que uma hora ele vai me ligar, mas tem dia que não consigo me controlar! Mas estou trabalhando seriamente nisso! Tenho que largar ele em paz, pra ele ter vontade de me ligar!!
Agora que desabafei todo o estresse posso falar que não acho exatamente certo ficar ligando tantas vezes, que ele irá atender quando puder (o que ferra tudo é que eu conheço muito bem ele e sei da sua incapacidade de perceber que o celular está tocando), que devo deixá-lo em paz. Eu queria saber por que que é tão difícil fazer o que a gente sabe que é o que deveríamos fazer!
Às vezes eu queria que os homens fossem tão carentes como nós, mulheres!

terça-feira, 6 de novembro de 2012

Filme e Realidade



Ruby Sparks foi o filme mais recente que assisti e um dos melhores. Ótimo para começar esse blog.
No começo do filme me identifiquei com o personagem, um escritor, Calvin, que acaba tendo uma namorada ao seu lado e que pode controlar a vida dela. Eles estavam sempre juntos, ele bem carente querendo estar sempre com ela. No começo é tudo perfeito, até que a Ruby percebe que está vivendo sua vida em função dele e que ela quer seu espaço, seus momentos sozinha.
Nessa última parte eu identifico meu namorado. É mais ou menos assim: eu estou sempre disponível para ele, fazendo tudo para estar com ele e ele, por sua vez, quer ter seus momentos sozinho, que eu viva independentemente dele, que ele possa sair e tudo mais. Eu o entendo, apesar de me machucar um pouquinho. Eu sei que às vezes eu o sufoco, só que é que eu não tenho essa mesma necessidade dele de ficar sozinha. Por isso, por mais que seja ruim para mim, eu tento lhe dar seu espaço. Falarei mais sobre essas coisas futuramente, e apesar do que se possa pensar, eu sou uma namorada muito tranquila e pouco ciumenta, aceito muito mais coisas que as outras namoradas. Sei que isso é bem diferente do que falei, mas eu tenho esses dois lados, depende da situação. Explicarei com mais detalhes outro dia.
Agora, voltando a minha identificação com o filme. Ruby resolve voltar a fazer faculdade e certo dia ela liga para Calvin e diz que está num bar com os amigos e que voltará tarde. Calvin, que estava fazendo o jantar para eles, fica abalado, querendo que ela estivesse com ela. Essa cena é uma das que eu mais reconheci minha situação. Meu namorado faz faculdade em outra cidade, em período integral, e vai e volta todo dia. Em alguns dias que ele tem a tarde livre e vai para um barzinho ou para a república das meninas beber (isso mesmo, só mora mulher lá! Mas, apesar do que possa parecer, depois de conhecer elas eu já não tenho mais ciúmes e não me importo mais), o que me deixa numa situação desagradável, não sei explicar exatamente o por que, mas acho que é pelo fato de eu não poder estar junto dele.
Então, de volta ao filme, Calvin decide, pela primeira vez praticamente, controlar a vida de Ruby e escreve basicamente que ela precisa dele, assim ela passa a viver grudada nele, não deixando ele praticamente nem ir ao banheiro sozinho. Um dia eles estão andando na rua e ele solta a mão dela para atender o telefone e continua andando, enquanto ela para meio que mostrando que não pode fazer nada sem ele e falando que ele nem tinha percebido que ela não estava junto dele, ou seja, fazendo muito drama que nem eu (sim, me identifiquei nisso mesmo).
O resto do filme não entra tanto no meu assunto de ser neurótica, então para saber o final dele tem que assistir mesmo. Eu recomendo, é muito bom.
Essa foi uma introduçãozinha ao fato de ser uma namorada neurótica hahahahaha contarei mais fatos da minha vida em outros posts.